domingo, 18 de janeiro de 2015

SALVE, JORGE!!! QUE PENA QUE POUCOS TE ENTENDERAM!!!

Nascido em 275 AD na antiga Capadócia, que atualmente faz parte da República da Turquia, filho de mãe palestina, ainda criança mudou-se para lá com sua mãe após seu pai morrer em batalha; esta, sua mãe, possuía muitos bens e olhe deu uma excelente educação.

Quando adolescente, Jorge começou sua carreira militar, por esta satisfazer sua vocação de combate.

Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia.

Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.

Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi viver na corte.

Ao ver tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu toda a riqueza que tinha aos perseguidos e flagelados.

Em 302, Diocleciano publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao encontro do imperador para objetar, e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

Os restos mortais de Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado.

Sua história foi contada em diversas cidades do Império Romano pelos soldados que estavam em missão, como um telefone sem fio, cada um aumentando um ponto no conto e foi assim que ele ganhou sua fama e virou "são Jorge, o santo guerreiro".

Quando Constantino ascendeu ao trono e logo após fez do Cristianismo a Religião Oficial do Império (Fundação da Igreja Católica Apostólica Romana), ele "converteu" templos de deuses romanos ao culto Cristão, fazendo um grande sincretismo religioso.

Mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao então "São Jorge" fosse espalhada por todo o Oriente.

Certamente substituiu o culto a Marte, o deus da guerra, muito cultuado entre as falanges romanas (Ares, dos gregos) que foi rebaixado a mitologia e Jorge elevado a religião.

De luta com dragão até casa na Lua, as histórias com o cavaleiro Jorge acabaram gerando um folclore próprio

O dragão representa o diabo e vem de uma lenda antiga, que falava de uma cidade que oferecia jovens em sacrifício. Quando foi a vez de a princesa morrer, são Jorge apareceu, domou a fera e fez com que todos da cidade fossem batizados

A armadura de são Jorge reforça a imagem de santo “guerreiro”. Mas a cruz vermelha só foi associada a ele no começo do século 12, quando a Inglaterra a adotou como sua bandeira. Portanto ele jamais a usou.

São Jorge é padroeiro de vários países, como Inglaterra e Portugal. No Brasil, "protege" as cidades de Rio de Janeiro e Ilhéus. Já o Corinthians adotou o santo porque, em 1926, inaugurou sua sede no bairro do "Parque São Jorge", que hoje é o Tatuapé

São Jorge ´pe também patrono da cavalaria do Exército brasileiro.

Ninguém sabe se Jorge montava mesmo um cavalo branco no Império Romano. Entretanto, a mesma lenda que originou a figura do dragão também diz que foi assim, sobre o cavalo branco, que o herói salvou a cidade em apuros.

Qual seria a cor do cavalo branco de Jorge?

A lenda de que o santo guerreiro mora na Lua pode ter raízes brasileiras: Na Umbanda, são Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra. Esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua.

As lendas têm origem incerta. O papa Paulo VI admitiu que foram passadas de boca a boca e que não há fatos históricos que comprovem sua veracidade.

Enfim...

Com tudo isso eu queria falar sobre o título lá do alto:
"SALVE, JORGE!!! QUE PENA QUE POUCOS TE ENTENDERAM!!!"

O General Jorge jamais pediu ou imaginou um culto a ele, certamente como um verdadeiro Cristão, aquele que ninguém o obrigou a ser, aquele que resolveu ser porque simpatizou com a doutrina do Cristo, que se encontrou na doutrina do Cristo, certamente também adotou a humildade como conduta e se pudesse escolher ou dizer algo pediria que não o cultuasse, que não o reverenciassem, que não usassem suas medalhas, sua imagem, e sim, fizessem o que ele fez, se doassem pelo próximo.

Um santo sim, porque se deu pelo ser humano; um guerreiro sim porque enfrentou a morte por seu ideal de vida; mas o culto é a Deus, a quem serviu e adorou em vida e em morte.

SALVE JORGE!

Fonte:
Wikipedia; vidasbreves.blogspot; santossanctorum.blogspot

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